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RELÓGIO DA PRAÇA 8.

Inaugurado em 1942, o Relógio da Praça Oito de Setembro é um importante marco referencial da paisagem urbana de Vitória, assim como, também assinala a transição de uma nova estética para a capital capixaba.

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Está constituído de um conjunto de quatro relógios, um em cada face da torre, de linhas geométricas e escalonadas ao gosto da nova estética que se inaugura nos anos 1920/30, com especial no período de renovação política do Espírito Santo, durante a intervenção federal [Punaro Bley] e o Estado Novo no Brasil.

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Projetada por Jayme Figueira e construída sob responsabilidade de Radagásio Alves e Chico Francês, a torre do relógio possui 16 metros de altura.

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Há duas versões para a fabricação dos relógios. A mais conhecida é de que ele seria obra de João Ricardo Hermann Schorling, um imigrante alemão, residente no município de Domingos Martins, desde o ano de 1919.

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Profissional raro no Espírito Santo naquele momento, Schorling se torna conhecido, sendo chamado para realizar serviços em diversas cidades. Antes dos relógios da Praça Oito de Setembro, ele é responsável pela construção do relógio da igreja de Biriricas, em 1925, e o da torre da igreja luterana de Domingos Martins, em 1937.

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Na outra versão, o relógio teria sido comprado da Bélgica pelo engenheiro Moacir Avidos, quando era prefeito de Vitória, em 1928. Não instalado, ele teria sido guardado em um depósito da Prefeitura Municipal de Vitória. Resgatado pelo prefeito Américo Monjardim, no início da década de 40, ele teria sido enviado a João Ricardo Hermann Schorling para ser restaurado.

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O relógio possui uma carcaterística peculiar além da estrutura art déco que o sustenta; toca[va], de hora em hora, os primeiros acordes do Hino do Estado do Espírito Santo.

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Com informações de: Patrimônio Cultural do Espírito Santo – Governo do Estado do Espírito Santo – 2009

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http://monumentoscapixabas.com.br/monumentos/relogio-da-praca-oito/

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Proteção Legal/Tombamento: Resolução nº 1/1992 do Conselho Estadual de Cultura. Inscrição no Livro Tombo Histórico sob o nº 181, folhas 30 e 31,

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